Inicialmente eram 05 pessoas, cada um com sua respectiva garupa. Todos ex-associados do glorioso Pegasus Moto Clube.
Em uma semana juntou-se a estes mais 07 pessoas, e, no final da segunda semana, chegaram mais 03, totalizando15 pessoas.
Estava ai iniciada a idéia de criar um Clube de motociclistas, tendo todos os fundadores sido ex-associados do Pegasus MC.
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A ideia inicial de montar o Clube partiu do Atie, o que foi apoiada diretamente pelo Du da De e os demais. Naquele momento queriam construir um grupo para si, somente para eles rodarem, não tinham intenção alguma de crescer em quantidade de associados.
O Lacerda inicialmente não tinha intenção e não aceitou de primeiro momento criar um novo Clube, pois como todos sabem, ele foi um dos fundadores do Pegasus e naquele momento não vivia um endless Love com o Pegasus MC, mas mesmo assim, conseguiram convencê-lo a montar outro Clube.
Era unânime naquele momento que o Lacerda deveria presidir o novo Clube; Du da De trouxe a idéia de que o cargo do Presidente deveria ser vitalício. Essa idéia surgiu em virtude do Lacerda ter sido o presidente fundador do Pegasus e naquele momento estava fora do clube.
Passamos a realizar pequenas reuniões, ora na casa do Ruy, ora na casa do Atie, ora na casa de outros fundadores, contudo, as decisões finais sempre foram tomadas na gráfica da Rua Luis Goes. Ali foi colocada à disposição a funcionaria Maria, a qual passou a trabalhar no desenvolvimento de um novo patch e nome para o clube. Essa funcionaria foi agraciada como sócia benemérita Carpe Dien depois.
Foram diversas especulações de nomes como: Black Pegasus, Gold Pegasus, Jegasus, Sunshine, Amigos, etc.
Desenvolveram 04 modelos de patchs, porém, tinham em mente uma foto que o Pedro Lobo havia colocado no site do Pegasus, contudo, não conseguiram bordá-lo devido a má qualidade da definição do desenho.
Foi solicitado então ao Pedrão, presidente do Coyote Bikers, designer e artista profissional, que desenvolvesse um modelo.
A Maria desenvolveu mais dois modelos e o Du da De, em seu trabalho, conheceu um senhor que era profissional em realizar artes para registros de marcas, e esse Sr. Mac Cezar acabou por nos presentear com um modelo de patch, o que acabou sendo escolhido. Em gratidão, também foi agraciado como Sócio Benemérito.
As garupas, Patricia à época namorada do Atie; Priscila, à época namorada do Lacerda e a Denise esposa do Du, não pilotavam motocicleta, logo não poderiam ser sócias fundadoras; ao contrário da Natacha esposa do Spanghero e a Mariângela namorada do Daniel que pilotavam e possuíam motocicleta, mas todas participaram de todos os atos da fundação do clube, pois como já foi dito, na verdade, se tratava de um grupo de amigos. Foi ai que inventaram a categoria de sócios beneméritos para agraciá-las e, ao final a Maria, o Mac Cezar e Pedro Lobo que nos presenteou o site também ganharam este título conforme já citados acima.
Na fase da escolha do patch e o nome do Clube juntou-se a nós o Cesar e sua esposa Ruth, e, naquele momento o Cesar, que também ajudou o Lacerda na formação do Pegasus, tinha sido escolhido para ser o vice presidente.
Uma noite, fizeram uma reunião na gráfica do Lacerda para escolher o nome do Clube, pois já tinham feito todo o Estatuto, a Diretoria e o patch, porém faltava o nome.
Nessa reunião ficou acordado que não se levariam as mulheres, pois acreditavam que seria mais fácil escolher o nome sem elas presentes, pois achavam que com a presença das mulheres seria complicado para tomar as decisões!!!
A reunião iniciou por volta das 19:00h e lá pelas 23:00h, depois de muita conversa, apareceu por lá a Priscila, voltava da faculdade, e, como mulher que é, já chegou dando palpite, o que na verdade não deram a menor atenção, inclusive não gostaram que ela apareceu por lá.
Ela, percebendo que não tinha sido notada e que não tinha agradado o nome que falou, mesmo sem ser perguntada para isso, foi até o computador em outra sala, colocou o nome que havia sugerido no patch que já tínhamos escolhido, imprimiu e apresentou.
Todos, ao olhar o nome já colocado no patch, adoraram.
Ela salvou a noite e acabou efetivamente dando o nome ao clube. Depois de tanta conversa e tantos nomes, aquele teve a aprovação da maioria esmagadora, CARPE DIEM MOTO TURISMO, isso mesmo carpe diem com M. A Priscila vendo que tinha nos agradado com o nome fez uma verdadeira palestra explicando o seu significado, tradução, falou de um filme que divulgou esta filosofia, enfim, procurou convencer a todos ainda mais do nome sugerido por ela.
Estava ali escolhido o nome do clube CARPE DIEM MOTO TURISMO, porém, por sugestão de alguém, surgiu a idéia de fazer uma tal de numerologia para saber se o nome era positivo ao grupo. Foi feito isso, e a numerologia concluiu que CARPE DIEM MOTO TURISMO com M não era bom especificamente para nossa associação, pois o resultado deste nome teria uma ligação com o numero da morte; ai surgiu a idéia de grafarem o nome DIEM com N que não teria ligação com o resultado obtido na numerologia com a letra M, e assim foi decidido.
À época todos sabiam que o nome correto era com M, inclusive fizeram pesquisas na internet para saber se já havia outro clube de moto com esse nome, onde constataram diversas escritas com M e algumas com N, ao final decidiram que seria CARPE DIEN MOTO TURISMO, o que foi feito.
Escolheram que a data de fundação seria o 7 de setembro.
Já na reta final, no registro do estatuto, o Cesar alegando motivos particulares, não quis participar da formação do clube, assim vagou seu cargo de vice presidente e, para completar a chapa, o Atie que estava como Diretor Jurídico assumiu a vice-presidência e no seu lugar colocaram o primo da Priscila, Guilherme Cavazzana, pois ele era bacharel em Direito e, apesar de ser Diretor Jurídico, não era fundador do Clube pois tinham acordado que somente seriam fundadores os ex associados do Pegasus. Ele somente figurou como Diretor Jurídico, mas não chegou a exercer essas funções, inclusive a assinatura relativa ao Advogado, necessária para registro do Estatuto em cartório, constou a mãe do Atie que é Advogada e ajudou nisso.
Já no finalzinho do fechamento do estatuto e tudo mais, compareceu o Billy da Xaropinha que há época foi apresentado pelo Paulinho C4, o que também acabou acontecendo a mesma coisa, não entrou como fundador, porem foi o primeiro associado a entrar no clube na categoria de Sócio Ativo, com o numero 16.
Fizeram o primeiro passeio com o nome de Carpe Dien até a Cidade de Bertioga para comerem camarão na moranga. Foi maravilhoso, pois nesse dia juntou-se vários amigos ao passeio.
No momento que estavam registrando o estatuto no cartório o Atie recebeu uma ligação do BILLY, pedindo para fazer parte da fundação do Carpe Dien, pois ele chegou a participar de algumas reuniões, era Pegasus e poderia participar da fundação, porém, naquele momento, não havia mais condições, pois já estavam no balcão do cartório; por fim acabou ficando fora da fundação, porém, posteriormente ele saiu de fato do Pegasus e veio ao Carpe Dien juntamente com outros integrantes.
Foram diversos passeios legais até o primeiro passeio ao Balneário de Camboriú/SC, que também teve seu aspecto importante no crescimento do Clube.
A base e estrutura do Carpe Dien foi absorvida nos conhecimentos que foram adquiridos dos amigos associados do Pegasus Moto Clube. Sem essa base e sem esses conhecimentos ali aprendidos, não seria a mesma coisa.
Foram vários fatores importantes no primeiro ano na vida do Clube, alguns foram marcantes e de suma importância:
Bom, resumidamente foram escritas essas poucas linhas para demonstrar a todos que o Carpe Dien Moto Turismo foi constituído por amigos, que a época acreditavam ser amigos de verdade.
Hoje o CARPE DIEN MOTO TURISMO é o maior Clube de Moto Turistas do Brasil, com integrantes em diversos Estados da Federação e até no exterior, sinônimo de qualidade e organização, assim somos CARPE DIEN!
Texto redigido pelo Atie Cury e revisado por Cezinha